Suelem Mendes durante a campanha Foto: Assessoria de imprensa |
Nas últimas eleições, conhecidos dos mais diversos segmentos midiáticos vêm demonstrando interesse em ocupar uma vaga em alguns cargos políticos. Os atrativos são muitos, salários relativamente altos e muitos benefícios. Personalidades que estão sem visibilidade e espaço nos veículos de comunicação percebem que na política existe a possibilidade reconquistar seu antigos status.
O sociólogo Marcos Paulo Bolognelli afirma que isso aponta para uma mudança de paradigma. “Antigamente os candidatos eram pessoas da própria comunidade, como médicos, advogados e comerciantes que conheciam seus problemas e se propunham a cuidar realmente das necessidades urgentes das pessoas próximas. Os vereadores, por exemplo, não eram remunerados e dedicavam-se a política por amor e não por dinheiro”, explica.
Nas eleições de 2010, para senador, deputados estaduais e federais, personalidades como o ex-lutador Adilson Maguila, Kiko (da banda KLB), os ex-jogadores Marcelinho Carioca e Dinei, Ronaldo Esper, Raul Gil Jr., Eli Correia Filho, entre outros, marcavam presença na disputa.
Na disputa, poucos obtiveram sucesso e puderam iniciar essa carreira. A possibilidade de conhecer a fundo a essência da política nacional representa um grande desafio para todos os novos candidatos. Como exemplos de sucesso, podemos citar Francisco Heverardo, conhecido como Tiririca, eleito em 2010, com 1.350.438 votos, e o já falecido, Clodovil Hernandes, que em 2006 conquistou a marca de 493.951 votos.
Para Bolognelli, a política perde, e muito, a credibilidade quando os candidatos sem nenhuma experiência militante anseiam por uma vaga. Segundo o cientista, eles não são levados a sério quando tentam se promover por meio da política. “Fica complicado quando certos tipos de pessoas buscam na política uma forma de sobrevivência. Isso reflete diretamente na forma como a sociedade coloca em questão a legitimidade do ato de votar e sua importância, porém, é uma decisão em que a escolha cabe só ao eleitor” afirma.
Na última eleição municipal, conversamos com a candidata a vereadora Suelem Aline Mendes Silva (PT do B-SP), conhecida pelo codinome “Mulher Pêra”. Em 2010, ela já havia se candidatado a deputada, mas sem sucesso. Questionada sobre por qual motivo ela se projetava na política, ela foi enfática: “Fui convidada a me candidatar nas eleições passadas e não resisti. Acredito que os jovens precisem de alguém que fale sua língua e os represente nas esferas políticas”.
Suelem, também faz questão de destacar, sempre que questionada, sobre as diferenças entre a candidata e a dançarina de funk. “Se for eleita, vou me comportar exatamente da forma como devo para representar meus eleitores. Minha postura será muito séria, da forma como a política exige”.
Bolognelli acredita que os eleitores levam em consideração toda a trajetória de vida pregressa do candidato na hora de votar. Ele destaca que a imagem do histórico que antecede as eleições reflete diretamente nas urnas.
O sociólogo Marcos Paulo Bolognelli afirma que isso aponta para uma mudança de paradigma. “Antigamente os candidatos eram pessoas da própria comunidade, como médicos, advogados e comerciantes que conheciam seus problemas e se propunham a cuidar realmente das necessidades urgentes das pessoas próximas. Os vereadores, por exemplo, não eram remunerados e dedicavam-se a política por amor e não por dinheiro”, explica.
Nas eleições de 2010, para senador, deputados estaduais e federais, personalidades como o ex-lutador Adilson Maguila, Kiko (da banda KLB), os ex-jogadores Marcelinho Carioca e Dinei, Ronaldo Esper, Raul Gil Jr., Eli Correia Filho, entre outros, marcavam presença na disputa.
Na disputa, poucos obtiveram sucesso e puderam iniciar essa carreira. A possibilidade de conhecer a fundo a essência da política nacional representa um grande desafio para todos os novos candidatos. Como exemplos de sucesso, podemos citar Francisco Heverardo, conhecido como Tiririca, eleito em 2010, com 1.350.438 votos, e o já falecido, Clodovil Hernandes, que em 2006 conquistou a marca de 493.951 votos.
Para Bolognelli, a política perde, e muito, a credibilidade quando os candidatos sem nenhuma experiência militante anseiam por uma vaga. Segundo o cientista, eles não são levados a sério quando tentam se promover por meio da política. “Fica complicado quando certos tipos de pessoas buscam na política uma forma de sobrevivência. Isso reflete diretamente na forma como a sociedade coloca em questão a legitimidade do ato de votar e sua importância, porém, é uma decisão em que a escolha cabe só ao eleitor” afirma.
Na última eleição municipal, conversamos com a candidata a vereadora Suelem Aline Mendes Silva (PT do B-SP), conhecida pelo codinome “Mulher Pêra”. Em 2010, ela já havia se candidatado a deputada, mas sem sucesso. Questionada sobre por qual motivo ela se projetava na política, ela foi enfática: “Fui convidada a me candidatar nas eleições passadas e não resisti. Acredito que os jovens precisem de alguém que fale sua língua e os represente nas esferas políticas”.
Suelem, também faz questão de destacar, sempre que questionada, sobre as diferenças entre a candidata e a dançarina de funk. “Se for eleita, vou me comportar exatamente da forma como devo para representar meus eleitores. Minha postura será muito séria, da forma como a política exige”.
Bolognelli acredita que os eleitores levam em consideração toda a trajetória de vida pregressa do candidato na hora de votar. Ele destaca que a imagem do histórico que antecede as eleições reflete diretamente nas urnas.
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